Como se dar bem na vida acadêmica (sem precisar ser um gênio)

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Muitos podem pensar que os desafios intelectuais da vida acadêmica são insuperáveis. Isso não é verdade. Além disso, existem outros problemas mais graves que podem sabotar a carreira de um aluno.

Nesse texto, dou várias dicas de como um estudante intelectualmente mediano pode se destacar academicamente. O conteúdo fala de mentalidade, comportamento e hábitos que podem ser trabalhados e garantir que o aprendiz se torne um mestre admirável.

Escrevi esse texto refletindo sobre mim, colegas meus na época de estudante e nos vários casos que presenciei de alunos para quem ensinei e orientei. O meu foco aqui foi nos orientandos de TCC ou pós-graduação, mas existem dicas que valem até mesmo para como se dar bem em disciplinas de graduação.

Se esforce ao máximo

Essa é a melhor maneira de agir em tudo aquilo que queremos ver prosperar. Isso se aplica principalmente nos casos de alunos que não sejam geniais. E, se for o seu caso, saiba que isso pode não ser um grande problema. Na vida acadêmica, como em outras áreas, podemos evoluir, mas só evoluímos se nos esforçamos ao máximo. Sem falar que os orientadores e professores podem criar tarefas adequadas ao seu nível. Nesse caso, você será capaz de realizar o que é necessário, desde que se dedique a isso de verdade.

Adote uma postura profissional

Imagine que a vida acadêmica é uma carreira como qualquer outra que você desempenharia no mercado. Para não ser demitido e ser bem visto pelo seu chefe e colegas, é natural que se crie uma postura profissional. Isso implica em lidar com os estudos e pesquisa de maneira séria, comprometida com os resultados, comprometida com os colegas.

Seja responsável

Ser responsável faz parte da postura séria que mencionei. Se você prometeu ao seu orientador um texto, cumpra. Se prometeu ajudar um colega, faça. Pode parecer simples mas é muito comum as pessoas tratarem a vida acadêmica como algo menos sério ou urgente do que outras atividades, quase como se fosse um hobby. O ideal é cumprir sua palavra assim como seria no mercado ou na sua vida pessoal. Dessa maneira você conquista a confiança do seu orientador e de outros alunos. Caso contrário, você acaba desacreditado e pode perder excelentes oportunidades.

Seja organizado

Mais uma postura extremamente simples que pode fazer os alunos se destacarem imensamente. A organização é especialmente importante na vida acadêmica porque o aluno lida com um mar de conteúdos, sejam eles livros, artigos, anotações ou vídeos.

Ter pastas bem organizadas no computador ou na nuvem, assim como dar títulos aos arquivos que mostrem sua função claramente, até mesmo a organização do tempo do aluno que o faz verificar quais são os espaços livres na sua agenda. Sem falar na organização intelectual das ideias, dos textos, parágrafos dentre outros. A organização sempre ajuda o aluno em diversos contextos.

Tenha humildade

Já vi um curioso fenômeno acontecer. Alunos que iniciaram sua carreira acadêmica em menos de um ano já acharem que são mais inteligentes do que seus professores com mais de 10 anos de experiência na área. O resultado disso é cômico: alunos cometendo erros em série e achando que estão prestes a ganhar o nobel.

Nesse caso, e em outros possível, a falta de humildade pode impedir o aluno de aprender. A cabeça de alguém que já acha que sabe tudo é fechada. É como se a pessoa pensasse assim: “eu já sei tudo, por que vou ouvir esse professor?”.

Por outro lado, quando o aluno é humilde, pensa assim: “sei muito mas sempre tem algo que eu posso aprender. Vou ouvir o que esse professor tem a dizer”. A humildade é maravilhosa, deixa sua cabeça aberta para novas ideias. E, quem tem a cabeça aberta, tem um riqueza de informações que o deixa muito mais inteligente do que o arrogante.

Se estiver tendo dificuldades com isso, faça esse simples exercício. Faça um pequeno passeio na biblioteca da sua universidade e se pergunte: quantos livros eu li? Quanto eu não li?. Assim vai perceber que tem muita coisa que não sabe ainda…

Saiba receber críticas

Uma das principais consequências quando temos humildade é saber receber as críticas. Isso é importante no meio acadêmico porque suas produções melhoram por meio desse tipo de reflexão. Em pouco tempo nesse meio, é possível notar que os professores avaliam e criticam o que os alunos sabem, os avaliadores de revistas científicas fazem diversas críticas aos artigos que são submetidos; os orientadores criticam os trabalhos de seus orientandos; as bancas de defesa fazem críticas aos trabalhos dos candidatos e assim por diante.

E por que acontece dessa maneira? Por que é por meio das críticas que o trabalho e o estudante melhoram. O pensamento de alguém mais experiente ou com um outro ponto de vista traz novos insights para os trabalhos acadêmicos. Diante disso, alguém que sabe receber críticas tem a nobre possibilidade de fazer um trabalho de alto nível.

Alguns alunos vivem um drama quando são criticados. No entanto, as críticas são extremamente importantes para seu desenvolvimento

Fale menos e faça mais

Pelo tempo em que trabalho com orientação de alunos, me chama a atenção essa característica. Os bons alunos não costumam falar muito e entregam muitos resultados.

Acredito que isso aconteça porque os alunos estão preocupado em agir muito mais do que dar desculpas ou se explicarem. Eles reconhecem que a tarefa agendada exige esforço e quanto menos tempo perderem melhor. Usam a fala com cuidado porque não querem perder tempo em conversas inúteis. Apenas se dirigem ao professor para chegar a alguma ação ou conclusão produtiva.

Por outro lado, noto que os alunos mais problemáticos são verborrágicos. Eles estão sempre falando muito e entregando pouco. Falam quando dão desculpas para o trabalho não feito, ou querem argumentar que as tarefas precisam mudar ou que pensam diferente do orientador (são críticos em demasia e fazem isso em momentos equivocados).

Produza para você (e não para seu professor)

Existe uma mentalidade comum entre os alunos de que todas as entregas a serem realizadas são “para o professor” ou “para ser aprovado”. Isso impede de o aluno pensar no que está fazendo.

Assim, produzir um artigo perde seu propósito de gerar conhecimento; assim como os estudos em uma disciplina perdem o propósito de o aluno aprender. Os alunos que operam nessa mentalidade se desconectam profundamente do que fazem, impedindo-os de se desenvolverem. Pode acontecer também desse aluno produzir uma série de artifícios para ludibriar o professor, como esconder erros ou tornar trabalhos apenas esteticamente bem feitos, sem conteúdo importante.

O ideal é que o aluno enxergue sua própria jornada nos estudos como oportunidades de crescimento. Assim, os desafios devem ser vistos como parte de um longo ritual de elevação intelectual e pessoal e que não podem ser pulados ou esquivados. Além disso, o aluno deve ser o maior crítico de suas produções, sempre tentando manter um nível alto de qualidade. Seguindo essa mentalidade é possível o crescimento e a natural preparação para um dia ser o que ele espera ser, seja um profissional do mercado ou um acadêmico.

Faça o que o orientador pede

Por um lado, como acabei de dizer, os alunos devem assumir a responsabilidade por sua jornada e estudar e produzir para seu próprio desenvolvimento. Por outro lado, devem ser bons ouvintes para extrair o melhor que os mestres tem a passar para eles. Isso implica em fazer o que o professor pede adequadamente. Essa é uma dica simples mas, por incrível que pareça, muitos alunos não a seguem e acabam causando grandes problemas desnecessários.

Uma observação que faço é a não contradição do que acabei de dizer. Fazer para si mesmo e não para o professor significa experimentar os desafios como oportunidades de crescimento para si mesmo. Isso não cancela o dever de fazer o que orientador pede. Afinal, se eles está orientando, é para fazer bem e, com isso, otimizar o desenvolvimento do aluno e criar trabalhos acadêmicos de alto nível.

Podemos entender hipoteticamente o que o professor pede nas orientações como uma lista que contem o item A, o item B, o item C e assim por diante. Quando isso acontece, o aluno deve ter muita atenção ao que é pedido. Já aconteceu várias vezes de, nessa situação hipotética, o aluno fazer o item A, fazer o B mal feito, não fazer o item C e realizar o item D (que eu não pedi!).

A solução para isso é ter total atenção ao que o orientador pede. Se possível anotar e gravar as orientações. Se ele pede A, faça A. Se ele pede B com certos critérios de qualidade, produza conforme ele disse. Se ele pediu C, não esqueça! E, principalmente, não faça o que ele não disse para você fazer.

Claro que pode acontecer de o orientador se equivocar ou esquecer de pedir algo ao aluno. Nesse caso, a postura do aluno deve ser a de, educadamente, expor ao orientador o que está pensando, como aquela lista pode ser melhorada.

Tire dúvidas

Quando o orientador indica uma atividade ou uma leitura, é natural que o aluno tenha dúvidas. Eu diria mais. Quando o aluno está realmente engajado e concentrado na tarefa, ele apresenta tais dúvidas.

Já experimentei dois casos em que os alunos não têm duvidas. O primeiro é a falta de engajamento. No fundo ele não liga para a tarefa e acaba sem o compromisso de fazer tudo bem feito. Para ele tanto faz, então para que saber a melhor maneira de realizar a ação?

O segundo caso é o do aluno que confia demais em si memo. Ele tem a crença que faz tudo sempre certo. Aqui o problema é a falta de humildade. Ele pode estar errado e nem sabe. Vale sempre faze reflexões sobre o que faz para evitar isso.

Por outro lado, pode acontecer de o aluno ter dúvidas demais. Nesse caso, isso é um sinal de que ele ou não está preparado, precisa estudar mais ou não tem aptidão para aquela função.

O melhor caso é o do aluno que consegue resolver muitas demandas e tem algumas dúvidas. A minha experiência mostra que esses alunos são extremamente eficientes e dedicados.

Faça anotações

Muitas informações são compartilhadas por meio da fala pelos professores aos alunos. É o caso das aulas, orientações ou das bancas de avaliação. Como a memória humana é limitada, muito que do que é falado pode ser esquecido. A simples ação de anotar garante que mais informações sejam estudadas pelos alunos, evitando o esquecimento. Gravadores de voz podem ser usados também desde que autorizados pelos mestres.

A anotação é um recurso simples, barato e poderoso para a aprendizagem

Simplifique

Vejo muitos alunos criando soluções complicadas para problemas simples. Por exemplo, se o orientador diz que seu texto pode ter 3 páginas, por que você vai escrever 5 páginas? Três páginas dá menos trabalho mas, acredite, já vi alunos querendo ter mais trabalho… Pode parecer óbvio mas, na prática, vejo alunos tomando atitudes como essas.

O ideal é sempre pensar: posso fazer essa tarefa de maneira mais simples do que estou imaginando? Alguns minutos de reflexão podem fazer toda a diferença. O simples é sempre melhor que o complicado e, muitas vezes, a diferença entre os dois é apenas uma decisão do aluno.

Cancele a procrastinação

O orientador passou uma tarefa? Faça o mais rápido possível.

Aqui vale uma consideração sobre o que considerado rápido. Esse rápido precisa ser sustentável, isto é, sem criar mais problemas do que já existem.

Dito isso, a velocidade ideal é um meio termo. Nem precisa ser tão rápido a ponto de gerar ansiedade e o trabalho ficar mal feito. Por outro lado, não deve ser devagar a ponto de demorar demais. Quando se demora demais, a memória acaba esquecendo dos detalhes exigidos, o trabalho vai ficando longo e a previsão de terminar fica anda mais longa, considerando os imprevistos.

O ideal é não deixar o trabalho para depois. Quando surgir uma oportunidade de trabalhar na demanda exigida pelo orientador, faça. O que é ruim é o aluno ter o pensamento de: “depois eu faço”. Faça um pouquinho todo dia, mas faça sempre que possível.

Lembrem-se da tartaruga e da lebre. A tartaruga venceu porque andava lento mais sempre avançava. A lebre andava rápido mas parou para dar um cochilo (procrastinou) e perdeu a corrida.

Responda mensagens sem demora

Outra dica que é muito simples de ser realizada. Isso vale para comunicações assíncronas, como é o caso de email, mensagens por whatsapp dentre outras do mesmo tipo. Dê respostas sem demora. Caso não puder prestar a devida atenção rapidamente, envie mensagem explicando que no momento está ocupado e responderá em breve.

O que deve ser evitado: demorar a responder sem nenhuma explicação. Demorar causa a impressão de abandono do trabalho, desleixo e falta de profissionalismo.

Respeite seus professores

A vida acadêmica é produzida pelos professores. São eles que puxam a locomotiva do conhecimento que irá servir aos alunos e à sociedade. Só por esse valor eles já mereceriam respeito. Em países como o Japão, o imperador se curva diante dos professores como forma de reconhecer a importância deles.

Outro argumento para se respeitar os professores é que a vida acadêmica depende deles. Caso você os desrespeite, poderá criar um grande grupo de oposição ao seu progresso. Por outro lado, se o aluno respeitar seus mestres, poderá ganhar um fã-clube que cresce, incentiva, admira e ajuda em tudo que for possível em seu progresso.

Você quer ter amigos ou oposição na sua vida acadêmica? Sua decisão definirá o seu destino.

Não pressione seu orientador

Muitas pessoas acreditam que a relação entre aluno e orientador é a mesma de um consumidor com uma empresa. Sim, os alunos são, de algum modo, consumidores. Mas os professores não são meros funcionários de uma empresa, eles são mestres que detém o conhecimento e autoridade no ensino.

Por essa razão não é interessante que o aluno pressione o orientador. O orientador está em uma posição singular na relação entre os dois. O orientador carrega visão, conhecimento, experiência e métodos que fazem dele o condutor dos processos acadêmicos. Em outras palavras, isso dá a ele poder nessa relação.

A escolha de pressionar o orientador recai no mesmo que já falei anteriormente. Em vez dessa professor ser um admirador e torcer por você, poderá ser alguém que não se sente confortável em orientá-lo. Esse desconforto pode gerar uma série de atritos que vão prejudicar mais o aluno do que o professor, dada a diferença de poder nessa relação.

Por outro lado, se o aluno faz pedidos educados ao orientador, todo o jogo pode mudar a favor do discente. Como já falei, o orientador não é perfeito. No entanto, pisar no calo dele não é a melhor estratégia para se conseguir o que quer. Pelo contrário, quanto mais diplomático for o aluno, mais fácil de ter suas demandas atendidas e ainda contar com o apoio do mestre.

Ajude seu orientador (em vez de criticá-lo)

Como já disse, o orientador não é perfeito, ele comete erros. Diante disso, o aluno pode ter duas atitudes: ou explorar o seu erro de modo a constrangê-lo ou contornar a situação e ajudá-lo a entregar um bom nível de qualidade no trabalho.

Existem muitos alunos que optam por criticar o orientador, falar mal dele para outros alunos e professores, se irritar e até mesmo bater de frente com ele. Há quem ache que essa é a única e melhor maneira para lidar com esse tipo de situação. No entanto, isso pode piorar o problema porque pode aumentar o desconforto do orientador.

No entanto, é possível também que o aluno seja diplomático, e até amigo do orientador, e procure amortecer aquela situação ajudando-o. Nesse caso, o desconforto do orientador pode diminuir e ele voltar a desempenhar um bom trabalho. A vantagem dessa abordagem é que ela pode até mesmo tornar mais leve a relação dos dois e todo o trabalho ganhar em qualidade e velocidade.

O aluno se adapta ao orientador (e não contrário)

O professor tem experiência, visão acadêmica de longo prazo e muito conhecimento. Ao longo do tempo, ele desenvolveu métodos de orientação que se provaram efetivos. Em outras palavras, vale dizer que os orientadores costumam saber o que estão fazendo.

Por isso, o aluno que é aluno, está iniciando sua vida acadêmica, deve entender a proposta de orientação e se adaptar. Do contrário, o aluno poderá correr o risco de bater de frente com o professor e entrar numa jornada em que ele tem muito a perder.

Nunca esqueçam o que eu já disse: o mundo acadêmico é feito por professores, tudo gira em torno deles. Criar atritos com professores pode significar muito estresse na jornada como aluno. É sempre indicado saber se relacionar com os professores, pode trazer muito mais resultados positivos do que negativos.

Ler, entender o que leu e aplicar o que entendeu

Vivemos tempos de mídias sociais. De tanto usá-las, as pessoas se acostumaram e ter tudo em vídeos divertidos, no entanto essa não é a realidade acadêmica. A maioria dos conteúdos estão em textos preto e branco, muitas vezes em um idioma estrangeiro.

Para se dar bem nesse meio é preciso adquirir a habilidade de aprender por meio da leitura. Em outras palavras, é preciso ser um tanto autodidata para conseguir extrair as informações dos textos e aplicá-los em sua pesquisa ou vida de estudos.

O orientador não terá tempo para ensinar tudo. Muitas vezes, ela apenas indicará os textos nos quais estão os ensinamentos. Portanto, mais uma vez, é necessário ler, saber entender o que leu e aplicar o que entendeu.

Ter uma boa habilidade de leitura é extremamente útil na vida acadêmica

Adquira o hábito de ler

Por conta dessa situação em que a maioria dos ensinamentos estão em textos, quem pretende seguir a carreira acadêmica deve adquirir o quanto antes o hábito pela leitura.

Isso pode parecer um choque diante da realidade de alguns estudantes. Eles vivem em um universo de vídeos divertidos nas mídias sociais e de estudo por meio de slides ou outros atalhos. Diante disso, quem tem já gosta de ler e tem esse hábito, sai na frente. Quando entrar em uma universidade já estará apto a se conectar com modos de aprendizado que exigem o intelecto.

Abandone as confusões

Esse item deveria ser autoexplicativo mas não é (infelizmente). Os profissionais de gestão de pessoas sabem que o maior motivo de demissão nas empresas é o comportamento. O mesmo vale para o meio acadêmico. Mesmo não existindo uma demissão formal, os alunos que criam confusão geram um ambiente insustentável para eles mesmos com os parceiros de orientação e estudos. Isso implica em perda de muitas oportunidades.

Sendo assim, não crie confusão. Seja uma pessoa focada, respeitadora e tente se dar bem com todo mundo. Não precisa gostar de todos, mas manter um clima respeitoso. Isso é o suficiente para você ter uma reputação minimamente admirável.

Cancele a fofoca

Isso faz parte da estratégia de não criar confusão. A fofoca implica em riscos. Quem fofoca mexe com a vida dos outros, que podem ser professores, colegas e funcionários. Caso o assunto chegue até os ouvidos de quem está sendo falado, um grande problema diplomático pode acontecer.

Também vale dizer que se um fofoqueiro fala para outro fofoqueiro, os dois ficam pensando que podem ser eles as vítimas das conversas do outro. Assim, o fofoqueiro se denuncia, mostra que é uma pessoa perigosa e que pode falar da vida alheia sem o menor respeito.

Fofoca é falta de foco. Quem está focado em aprender, criar obras relevantes e deixar um legado para a humanidade não tem tempo para falar dos outros. O foco é na sua própria vida, no seu trabalho e nas coisa incríveis que pode criar.

Gostaria muito que tivessem me dado essas dicas no início da minha vida acadêmica. Felizmente, vocês têm a mim para facilitar a vida de vocês. Tenho outro texto em que falo da relação mestre-aprendiz e que você pode acessar clicando aqui.

Professor Rodrigo

Doutor em Administração, professor e pesquisador há mais de 10 anos.

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